O secretário de Estado da Juventude e do Desporto, Alexandre Mestre, reconheceu hoje a necessidade de se construir um futuro complexo desportivo no Jamor, adiantando que as funcionalidades do projeto previsto serão apresentadas a seu tempo.
«Acredito que o complexo desportivo do Jamor, no seu todo, necessita claramente de melhorar», afirmou o secretário de Estado que hoje assistiu à final masculina da 23.ª edição do Estoril Open em ténis, ganha pelo argentino Juan Martin del Potro.
Sem adiantar pormenores sobre as negociações relativas ao futuro complexo multiusos do Jamor, Alexandre Mestre está otimista quanto a um bom resultado.
«Temos vindo a falar com a João Lagos Sports e o próprio João Lagos e estamos certos que o resultado final será o melhor e que todas as modalidades poderão ter assento no Jamor», sustentou.
O secretário de Estado sublinhou que o futuro complexo consiste num «projeto global, que envolve diferentes modalidades e pretende dar uma solução que se acomode melhor» ao Jamor.
«Com certeza que vamos chegar a um bom entendimento e será um espaço eclético, de múltiplas modalidades e múltiplas funcionalidades», concluiu Alexandre Mestre, sublinhando que os métodos de gestão serão apresentados a seu tempo.
Em conferência de imprensa realizada na quarta-feira, o diretor do mais conceituado torneio de ténis em Portugal, João Lagos, anunciou que o projeto de construção de um complexo multiusos, para receber em definitivo o Estoril Open, está ainda a ser negociado com o Governo.
Caso tenha o aval do Governo, o projeto, que deverá custar cerca de 50 milhões de euros, poderá começar a ser construído dentro de cinco meses, uma vez que João Lagos precisa, como admitiu na quarta-feira, de «correr atrás do 'caroço'», ou seja, negociar com investidores para que, em 2015, o novo complexo esteja já a funcionar.
Dois estádios polivalentes, um com 10.000 lugares e outro com 5.000, ambos com teto amovível, são as principais características das futuras instalações que, assim, poderão escapar à chuva.
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