O tenista sérvio Novak Djokovic, número um do ‘ranking’ mundial, mostrou-se hoje triste pelo adiamento dos Jogos Olímpicos2020 para 2021, motivada pela pandemia de covid-19, mas considerou ser a decisão “correta”.
"Tirei esta foto no ano passado no Japão. Estou triste porque os Jogos Olímpicos foram adiados, mas tenho a certeza de que a decisão é a mais correta para a saúde coletiva de todos os envolvidos”, escreveu o tenista sérvio, de 32 anos, na sua conta pessoal do Twitter, juntando uma fotografia em que aparece a segurar numa sapatilha com a frase ‘Tóquio2020’ gravada.
Nos últimos dias, o líder da hierarquia mundial tinha pedido união aos seus seguidores, sublinhando que “não pode existir saúde se o mundo não for saudável”.
“Não podemos ser saudáveis se o nosso mundo não é saudável. Este é o momento de todos nós nos unirmos. Vamos tentar gastar tempo de qualidade com a família em casa, desfrutando as pequenas coisas da vida. Vamos tentar rir, amar e dedicar tempo ao trabalho interno”, declarou.
Na passada semana, o ATP e o WTA suspenderam os torneios masculinos e femininos até 07 de junho. E hoje, os organizadores de Wimbledon (29 de junho a 12 de julho) anunciaram que vão tomar a decisão de adiar ou não o torneio na próxima semana.
Os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Tóquio2020 foram adiados para 2021, devido à pandemia de covid-19, anunciaram na terça-feira o Comité Olímpico Internacional (COI) e o Comité Organizador dos Jogos, em comunicado.
Esta decisão foi, de acordo com o mesmo documento, tomada “para salvaguardar a saúde dos atletas, de toda a gente envolvida nos Jogos Olímpicos e O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou perto de 428 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 19.000.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
O continente europeu, com mais de 226.000 infetados, é aquele onde está a surgir atualmente o maior número de casos, e a Itália é o país do mundo com mais vítimas mortais, com 6.820 mortos em 69.176 casos registados até terça-feira.
Vários países adotaram medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena e o encerramento de fronteiras.
Em Portugal, há 43 mortes e 2.995 infeções confirmadas, segundo o balanço feito hoje pela Direção-Geral da Saúde, que regista 633 novos casos em relação a terça-feira. Portugal, onde os primeiros casos confirmados foram registados no dia 02 de março, encontra-se em estado de emergência desde as 00:00 de 19 de março e até às 23:59 de 02 de abril. de comunidade internacional”.
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