Os tenistas Novak Djokovic e Rafael Nadal asseguraram hoje que a meia-final de Roland Garros será um encontro entre os titãs da terra batida, naquela que é uma reedição da final de 2012, ganha pelo espanhol.
O destino dos dois grandes favoritos no torneio francês estava desenhado à partida, quando o sorteio ditou que poderiam encontrar-se antes da final, num duelo que afastaria automaticamente um do derradeiro encontro, e hoje Novak Djokovic e Rafael Nadal confirmaram o que diziam todas as apostas.
Cabeça de série número um e primeiro classificado do “ranking” mundial, o sérvio afastou, sem problemas de maior, o alemão Tommy Haas, vencendo por 6-3, 7-6 (7-5) e 7-5, para aceder à sua 12.ª meia-final consecutiva num Grand Slam.
O veterano de 35 anos, que procurava tornar-se no mais velho tenista desde Andre Agassi no Open dos Estados Unidos de 2005 e o segundo mais velho de sempre do torneio francês a alcançar as “meias”, ainda esboçou alguma resistência no final do encontro, quebrando o serviço de “Djoko” para igualar o terceiro “set” a cinco.
Mas vontade de continuar a lutar pela vitória no único torneio que lhe falta para completar o Grand Slam de carreira falou mais alto e o número um mundial fechou a partida no segundo “match-point”.
Quando festejou o triunfo sobre o 12.º cabeça de série, que no ano passado entrou no complexo de Porte d’Auteil através do “qualifying”, Djokovic já sabia que à sua espera na fase seguinte estava Nadal, o homem que o derrotou na final de 2012, mas que bateu no último encontro entre ambos, na final de Monte Carlo.
«Terei de melhorar o meu jogo para a próxima ronda. O Nadal está em grande forma, contudo a vitória em Monte Carlo moralizou-me. Vai ser positivo», resumiu.
De facto, o espanhol mostrou hoje estar no melhor momento desde o início da competição ao ganhar ao suíço Stanislas Wawrinka, vencedor do Portugal Open, por expressivos 6-2, 6-3 e 6-1.
O triunfo estabelece o balanço de “Rafa” na terra batida parisiense em 57-1 e aumenta a probabilidade de se tornar no primeiro tenista de sempre a vencer o mesmo Grand Slam por oito vezes.
«Penso que hoje joguei o meu melhor encontro do torneio. Estava muito satisfeito com as condições num ‘court’ que tem tanto significado para mim», confessou, elogiando o adversário que bateu em todos os dez confrontos, sem nunca ceder um “set”.
Para o número quatro mundial e terceiro cabeça de série a tranquilidade chegou, “depois de uma primeira semana difícil”.
Ao contrário dos protagonistas do quadro masculino, as do lado feminino tiveram mais dificuldades, sobretudo a detentora do título, a russa Maria Sharapova, que precisou de três “sets” para afastar a sérvia Jelena Jankovic.
A segunda tenista mundial impôs-se por 0-6, 6-4 e 6-3 para marcar um encontro com a número três, a bielorrussa Victoria Azarenka, que derrotou a russa Maria Kirilenko, por 7-6 (7-3) e 6-2.
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