O tenista português Frederico Silva mostrou-se, esta quarta-feira, “muito contente” com a qualificação inédita para o Open da Austrália, mas confessou que o “acesso ao quadro principal de um torneio do Grand Slam é mentalmente ‘pesado’”.
O jogador das Caldas da Rainha, que figura no 182.º lugar do ‘ranking’ ATP, eliminou o francês Gregoire Barrere (110.º ATP) no terceiro e último encontro da fase de qualificação, disputado em Doha, por 6-3 e 6-4, e tornou-se no terceiro português a assegurar a presença no quadro principal do torneio de singulares do primeiro ‘major’ da época, depois das entradas diretas de João Sousa e Pedro Sousa.
“Estou muito contente pela vitória no encontro de hoje e pelo acesso ao primeiro quadro principal de um torneio do Grand Slam. Chegámos a Doha com o objetivo de me qualificar para o Open da Austrália e consegui fazer três bons encontros e alcançar esse objetivo”, notou Frederico Silva, em declarações à Lusa.
Além de admitir que “jogar o quadro principal de um ‘major’ é um dos primeiros objetivos na carreira de um jogador”, o jovem esquerdino, de 25 anos, lembra ter ficado perto de alcançar tal propósito na última época em Roland Garros, onde havia conquistado inclusivamente o título de juniores em 2013, na prova de pares.
“Desta vez, consegui entrar no Open da Austrália. Estes encontros deixam-nos mais nervosos do que os outros. O acesso ao quadro principal de um torneio do Grand Slam é algo mentalmente ‘pesado’, especialmente para quem tem ainda pouca experiência nestes encontros como eu. Por isso, também fiquei muito satisfeito por ter conseguido encontrar o melhor equilíbrio a nível emocional para fazer o melhor encontro possível”, confidenciou Frederico Silva.
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