O sérvio Novak Djokovic colocou hoje um ponto final na participação histórica do português João Sousa no US Open em ténis, último ‘major' da temporada, ao garantir o regresso aos quartos de final em Flushing Meadows.

Depois de se ter tornado no primeiro português a atingir os oitavos de final de um torneio do Grand Slam, o vimaranense, 68.º classificado no 'ranking' ATP, voltou, ao fim de cinco anos, a encontrar Djokovic no Arthur Ashe Stadium, onde se defrontaram na terceira ronda em 2013 - quando o sérvio era líder mundial -, mas não conseguiu evitar nova derrota, desta feita por 6-3, 6-4 e 6-3.

Num dia em que as temperaturas voltaram a ultrapassar os 30 graus e a humidade superou os 60 por cento, o bicampeão do US open (20011 e 2015) e sexto da hierarquia ATP, que chegou a pedir assistência médica no final do segundo ‘set’, assinou nove ases, 23 ‘winners' e apenas 18 erros não forçados, contra os quatro ases, 21 ‘winners', 28 erros não forçados e cinco duplas faltas de Sousa, para aumentar para cinco o número de vitórias no confronto direto.

Apesar da despedida de Nova Iorque, onde desta vez ‘arrancou' dez jogos àquele que é apontado como um dos principais favoritos ao título nova-iorquino face aos quatro jogos alcançados em 2013, João Sousa obteve mais um feito inédito para o ténis nacional, após a conquista de três títulos ATP (Kuala Lumpur, Valência e Estoril Open), e o regresso ao top-50 da hierarquia ATP.

Com a presença nos oitavos de final do major norte-americano, o minhoto de 29 anos sobe virtualmente à 49.ª posição do ‘ranking' mundial e embolsa um prémio de cerca de 230 mil euros, além dos 12 mil euros arrecadados com a presença na segunda ronda da competição de pares ao lado de Leonardo Mayer, graças à vitória sobre os primeiros cabeças de série Oliver Marach e Mate Pavic.