O antigo tenista checo Radek Stepanek já não é treinador do sérvio Novak Djokovic, anunciou hoje o 13.º classificado do ‘ranking’ ATP, que na última semana também rompeu com o norte-americano Andre Agassi.
“Após Miami [Masters 1.000], Novak Djokovic e Radek Stepanek decidiram terminar a sua cooperação”, pode ler-se num comunicado, publicado no sítio oficial do sérvio na ‘Internet’.
Ainda assim, a relação privada “sempre foi e vai continuar ótima”, explica a nota do tenista de 30 anos, que agradeceu a Stepanek e garantiu estar “continuamente e apaixonadamente à procura de novas e diferentes formas de voltar a uma forma vencedora”.
Segundo o mesmo comunicado, Djokovic vai tirar “umas férias curtas com a família” antes de arrancar a preparação para os torneios de terra batida, que incluem o Grand Slam francês de Roland Garros, de 27 de maio a 10 de junho.
Stepanek, afastado dos ‘courts’ desde 2017, era treinador de ‘Djoko’ desde novembro do ano passado, mas os maus resultados do antigo número um mundial na temporada de 2018 levou à separação, que já tinha ocorrido com o norte-americano Agassi.
Depois de ter sido eliminado nos oitavos de final do Open da Austrália, Djokovic foi operado a uma lesão num cotovelo antes de voltar aos ‘courts’, sendo eliminado logo na primeira ronda em Indian Wells, pelo japonês Daniel Taro, e em Miami, pelo francês Benoit Paire.
O sérvio tem tido vários treinadores ao longo dos últimos dois anos, tendo afastado o alemão Boris Becker em 2016 e o eslovaco Marian Vajda em maio do ano passado, depois de trabalhar com o antigo tenista desde 2007.
Após 12 títulos ‘Grand Slam’, a carreira do sérvio tem atravessado, nos últimos dois anos, um período de menor fulgor, sendo que o último grande torneio conquistado foi o Open da Austrália de 2016.
Comentários