O tenista suíço Roger Federer, afastado da competição desde o início do ano, ambiciona voltar aos ‘courts’ em janeiro no Open da Austrália, primeiro ‘major’ da temporada, que vai decorrer em Melbourne, onde jogou precisamente o seu último torneio.
O antigo número um mundial e atual quarto colocado no ‘ranking’ ATP está desde junho a recuperar de uma intervenção cirúrgica ao joelho direito, que já havia sido intervencionado em fevereiro, e falhou toda a época competitiva, assistindo de fora à estreia do austríaco Dominic Thiem como campeão do ‘Grand Slam’, no Open dos Estados Unidos, e à conquista do 20.º ‘major’ do espanhol Rafael Nadal, em Roland Garros, igualando o seu registo.
Apesar de só conseguir treinar duas horas por dia com raqueta, o helvético, de 39 anos, diz que está a evoluir “aos poucos” e, segundo revelou ao semanário suíço Schweizer Illustrierte, “sem dores”.
“Estou no caminho certo. Vou regressar pouco a pouco e demorar o tempo que for necessário, não quero colocar pressão. Não jogarei nenhum torneio sem estar a 100%. Agora, parece que posso voltar no Open da Austrália em janeiro”, avança Roger Federer, derrotado nas meias-finais em Melbourne pelo sérvio Novak Djokovic, que viria a alcançar o troféu.
Tendo em conta que ainda não pode treinar sem limitações, Federer revela estar a “trabalhar a resistência e a força”, "sem qualquer tipo de dor há já algum tempo", para preparar o regresso aos ‘courts’.
“Não haverá mais operações”, assegurou o suíço, seis vezes campeão em Melbourne, descartando ainda a sua retirada definitiva do ténis. “Enquanto me divertir, continuarei”, garante.
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