Rui Machado é o novo ‘capitão’ da seleção nacional da Taça Davis, anunciou hoje o presidente da Federação Portuguesa de Ténis (FPT), Vasco Costa, no Jamor, onde apresentou Gonçalo Nicau como treinador da equipa.
“O Rui dispensa apresentações. Jogou várias eliminatórias, teve vários ‘capitães’, e tem muita experiência. A última eliminatória que ganhámos fora de casa foi contra a Moldávia, em que o Rui jogou e a ganhou no singular decisivo”, referiu Vasco Costa, avançando que Machado passará a acumular o cargo de diretor técnico com as funções de ‘capitão’.
Rui Machado, de 34 anos, é coordenador da área técnica da FPT desde 2016, quando deu por encerrada a carreira de jogador que o levou ao 59.º lugar do ‘ranking' ATP, em outubro de 2011, à conquista de oito títulos de categoria ‘challenger’, 18 ‘Futures’ e seis troféus na vertente de pares, um dos quais alcançado, em 2007, na companhia de Gonçalo Nicau.
O antigo jogador, que representou Portugal em 27 eliminatórias da Taça Davis, tendo vencido 17 encontros, vai suceder a Nuno Marques como ‘capitão’ e, além do também ex-jogador algarvio Nicau, vai contar com o fisioterapeuta Carlos Costa na equipa técnica.
“O Gonçalo, que também foi jogador da Taça Davis, será o treinador da seleção. Neste momento, é um dos técnicos principais do Centro de Alto Rendimento, tem acompanhado muito os nossos melhores jogadores a nível internacional e integrará a equipa do Rui. O Carlos Costa mantém-se e a restante família da Taça Davis igualmente", prosseguiu o presidente da FPT.
Rui Machado só entra em funções a partir de 2019 e terá como primeiro desafio o ‘qualifying' de acesso ao Grupo Mundial no Cazaquistão, em 01 e 02 de fevereiro.
Depois de "agradecer à direção da FPT pela confiança", Rui Machado garantiu ser um convite muito significativo.
“Representa bastante para mim, não só porque a direção acha que tenho um perfil e competências para desempenhar este cargo, mas também pelo reconhecimento do meu trabalho e dedicação nos últimos dois anos. Estou a suceder a uma das minhas referências de infância (Nuno Marques), que fez um trabalho extraordinário", destacou.
Além de endereçar ainda "uma palavra aos jogadores que têm demonstrado um grande patriotismo, espírito de equipa e estiveram sempre disponíveis" e de garantir que tudo fará "para que assim continue", Rui Machado confessa que "será uma honra" sentar-se no campo "com qualquer um dos jogadores e continuar a representar a seleção, algo que sempre foi especial enquanto jogador e como responsável técnico".
Apesar de reconhecer a dificuldade de ganhar eliminatórias fora de casa e tendo em vista o desafio com o Cazaquistão, referente ao ‘qualifying' para o Grupo Mundial, o novo ‘capitão’ diz que se Portugal quer estar na final da Taça Davis, na Caja Magica de Madrid em novembro, "tem de ganhar encontros".
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