O capitão da seleção de ténis da Polónia, Mariusz Fyrstenberg, considerou hoje “Portugal uma equipa muito perigosa”, na antevisão dos ‘playoff’ do Grupo Mundial 1 da Taça Davis, que vai decorrer no Complexo Municipal da Maia.
“Conhecemos o João Sousa dos torneios ATP. Temos muito respeito por eles, os nossos jogadores já os conhecem e até eu já joguei contra eles. Conhecemo-nos muito bem e vão ser encontros muito interessantes”, começou por adiantar o polaco, de 42 anos.
Apesar de jogar fora de casa, a 04 e 05 de março, na Maia, onde estará em jogo a manutenção no Grupo Mundial 1 da Taça Davis, Mariusz Fyrstenberg acredita que o favoritismo será repartido com a equipa portuguesa, representada por João Sousa (87.º ATP), Nuno Borges (165.º), Gastão Elias (199.º), Francisco Cabral (917.º) e Pedro Sousa (251.º).
“Vai ser divertido. É 50-50 para cada lado. Muita coisa pode acontecer. Começámos a nossa preparação no domingo e estamos familiarizados com as condições”, afirmou, defendendo que o “court” onde vão decorrer os encontros “não é direito.”
“Vocês sabem e os vossos jogadores também. Nós temos uma regra que é se alguém se queixar da superfície tem de pagar cinco euros. Acho que o João Sousa já vai em mil euros. Temos de nos habituar. Jogamos em todas as condições possíveis no circuito e estamos habituados”, comentou em jeito de brincadeira.
Natural de Varsóvia, Fyrstenberg não ignorou a atualidade e a ofensiva militar da Rússia à Ucrânia, que, segundo a ONU, já provocou mais de 100 mil deslocados e pelo menos 836 mil refugiados na Polónia, Hungria, Moldova e Roménia.
“Temos 1,5 milhões de ucranianos lá agora. Muitos dos meus amigos foram buscar ucranianos. Estamos muito unidos em relação a isto. Todo o Mundo está unido. Putin fez um bom trabalho a unir o Mundo todo. Apoiamos totalmente a Ucrânia, os nossos vizinhos”, sublinhou Mariusz Fyrstenberg.
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