Novak Djokovic e Roger Federer repartem o favoritismo à partida para o US Open, quarto torneio do 'Grand Slam' em ténis, que arranca na segunda-feira em Flushing Meadows, onde Serena Williams lutará pelo 24.º 'major' da carreira.
Líder do 'ranking' mundial, o sérvio Novak Djokovic é um dos jogadores que chega em melhor forma e com mais confiança a Nova Iorque, sobretudo após a conquista do quinto troféu em Wimbledon, 16.º 'major' da carreira, numa final ganha em cinco 'sets' ao suíço Roger Federer.
O sérvio soma esta época três títulos ATP (Open da Austrália, Masters 1000 de Madrid e Wimbledon) e vai tentar defender o título na 'grande metrópole', algo em que nunca conseguiu nas duas ocasiões anteriors, após os triunfos em 2011 e 2015.
Derrotado há uma semana nas meias-finais do Masters 1000 de Cincinnati pelo russo Daniil Medvedev, Djokovic assegura ter "retido os aspetos positivos", não ter "cometido muitos erros" e estar "determinado a lutar pelo título." "Gosto de ter as minhas chances", frisou aquele que, há um ano, impediu o argentino Juan Martin del Potro de repetir o triunfo de 2009.
Entre os principais adversários de Djokovic, de 32 anos, está Roger Federer, terceiro na hierarquia ATP e o tenista com mais vitórias no Arthur Ashe Stadium, onde ergueu o troféu cinco vezes consecutivas, entre 2004 e 2008.
Em Cincinnati, o seu único torneio de preparação para o US Open, perdeu na terceira ronda de ante Andrey Rublev, mas a recente final disputada em Wimbledon e a vasta experiência de 102 títulos (20 deles do 'Grand Slam') colocam Federer entre os principais candidatos à vitória em Nova Iorque, onde se estreou há 19 anos.
Apesar do teórico favoritismo, suíço e sérvio ficaram colocados na mesma metade do quadro de singulares, pelo que o encontro entre ambos, a acontecer, será nas meias-finais.
Tal como o suíço, que em 2018 foi eliminado pelo australiano John Millman nos oitavos de final, o espanhol Rafael Nadal é sempre um jogador a ter em conta. Aliás, o esquerdino de Manacor ostenta 18 títulos do 'Grand Slam', três dos quais alcançados em Nova Iorque (2010, 2013 e 2017), e no início de agosto conquistou o terceiro troféu da época, ao vencer o Masters 1000 de Montreal.
Depois de há um ano ter desistido nas meias-finais frente a Del Potro, com problemas no joelho direito, Nadal (segundo ATP) desistiu de Cincinnati para se poupar fisicamente para o US Open, que consagrará o campeão de 2019 em 08 de setembro.
Além do habitual trio de favoritos, surge Daniil Medvedev, o jovem de 23 anos que entrou no top-10 do 'ranking' mundial após Wimbledon e, esta semana, se tornou no primeiro russo a integrar o top-5 desde Nikolay Davydenko, em 2010.
Medvedev disputou três finais consecutivas nas últimas três semanas, todas em piso rápido. Perdeu no ATP 500 de Washington frente a Nick Kyrgios, cedeu perante Rafael Nadal no Canadá e venceu David Goffin em Cincinnati, o que o coloca em boa posição de fazer história naquela que será a sua terceira participação neste 'major'.
Na competição feminina, a norte-americana Serena Williams, finalista vencida em 2018, e a japonesa Naomi Osaka, campeã em título, voltam a assumir especial protagonismo.
Além do encontro marcado na estreia com a russa Maria Sharapova, campeã do US Open em 2006, Serena Williams (oitava WTA) vai voltar a lutar, aos 37 anos, pelo sétimo triunfo em Nova Iorque (24.º 'major'), depois de há um ano ter protagonizado uma final polémica, ao entrar em confronto com o árbitro português Carlos Ramos.
Já Osaka vai defender o título como líder do 'ranking' WTA, à frente de jogadoras com naturais ambições de conquistar igualmente o US Open, como é o caso da australiana Ashleigh Barty, que venceu Roland Garros, e a romena Simona Halep, campeã em Wimbledon, entre outras.
Comentários