A embarcação angolana "Mussulo 40", que representa o país numa das maiores provas da modalidade, a regata "Cape2Rio2017", deverá bater o recorde na categoria de 'double hand', em caso de conclusão hoje (terça-feira) da prova em 17 dias, em alto mar para a travessia do Atlântico Sul.
O Mussulo 40, comandado pelo angolano José Guilherme Caldas, coadjuvado pelo velejador brasileiro Leonardo Chicourel, está a fazer todo o percurso entre as quatro primeiras posições, alternando entre o terceiro e quarto lugar, segundo refere uma mensagem do Patrocinador do evento.
“Somos uma equipa de apenas dois e apesar de tudo estamos a disputar com tripulações completas de profissionais. Apesar de sermos o único barco em double hand, estamos a conseguir estar desde o início entre as melhores posições”, disse o comandante José Caldas, ao site da Angola Cable, empresa patrocinadora desta embarcação.
“Estamos a prever chegar ao Rio de Janeiro hoje coloca na posição de recordistas dessa modalidade no double hand, que estava na posse do barco Privateer, conquistado em 2014 com 17 dias, 20 horas e 43 minutos”, realçou.
A Cape2Rio teve como ponto de partida na cidade de Cabo (África do Sul) e chegada o Rio de Janeiro (Brasil), um percurso de cerda de 3.500 milhas, que estava previsto fazer-se entre 18 a 20 dias em alto mar.
Em 2014, a prova, iniciada a 4 de Janeiro, na Cidade de Cabo, na África do Sul, e que terminou no Rio de Janeiro (Brasil), foi conquistada pela embarcação Italiana Mazarati, totalizando apenas 10 dias do percurso.
Na mesma edição, que contou com 39 embarcações, o veleiro Mussulo III do "Team Angola" chegou à Baía da Guanabara, no Rio de Janeiro (Brasil), ao percorrer 22 dias, 11 horas, 25 minutos e 25 segundos, numa prova iniciada no dia 4 do mesmo mês na cidade do Cabo (África do Sul).
Registou igualmente o falecimento do velejador angolano António Bartolomeu, a cinco de Janeiro de 2014, em acidente marítimo, a bordo do veleiro Bille.
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