Sem qualquer aspiração na prova fruto das quatro derrotas anteriores em outros tantos jogos, o Benfica entrava para este encontro, disputado em casa, com a difícil tarefa de procurar o primeiro triunfo, mas pela frente tinha o líder Lube Civitanova que somava por vitórias todos os jogos disputados.
Matematicamente, o Benfica até teria a possibilidade de tentar um lugar no ‘play-off’ da Taça CEV, se conseguisse ficar num dos melhores terceiros lugares, mas para isso teria de vencer os dois jogos que lhe faltavam. E, hoje, perdeu.
Os italianos, que na época passada atingiram os quartos de final, sendo eliminados pelos polacos do Kedzierzyn-Kozle, entraram com tudo no jogo e rapidamente consolidaram uma vantagem de seis pontos (8-2), que foram gerindo ao longo de todo o primeiro ‘set’, acabando por vencer por 25-18.
O Benfica, que apostou na rotação dos líberos Bernardo Silva e Ivo Casas, ainda deu a ideia, no segundo parcial, de que poderia discutir o jogo, chegou a estar a vencer (5-3) numa fase embrionária, contudo, depois, os italianos puxaram dos galões e reassumiram a liderança do marcador (13-12) para não mais a largar até aos 25-19.
Neste tipo de jogos, em que a diferença de argumentos entre as duas equipas é tão grande, os indicadores estatísticos são uma ‘mera referência’ perante a organização, o reflexo e o posicionamento dos jogadores. E aí esteve a chave do sucesso do Lube Civitanova ao longo de todo o encontro.
A capacidade ofensiva dos italianos, em que os ‘tiros’ eram pontos certos, contrastava com a do Benfica, em que estes eram conseguidos com muito esforço, quase em sufoco.
Perante isto, o ‘ouro’ acabaria por ser entregue ao ‘bandido’ num parcial sem grande história, conquistado ao final de 22 minutos, por 25-18.
Na sexta e última jornada do Grupo C, o Benfica defronta o Tours, em França, em 25 de janeiro, pelas 19:00.
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