A campeã Sérvia é a primeira finalista do Mundial feminino de voleibol, após bater os Estados Unidos, por 3-1, no evento que decorre na Polónia e nos Países Baixos.
Em Gliwice, a campeã mundial, ‘vice’ europeia e bronze olímpico foi quase sempre mais forte ante a campeã olímpica em Tóquio2020, impondo-se pelos parciais de 25-21, 25-20, 17-25 e 25-23.
No primeiro ‘set’, o conjunto europeu só esteve atrás até aos 2-0, revelando-se posteriormente superior tanto a atacar como na eficácia do bloco, a mesma ‘receita’ do segundo parcial: após terem liderado por 15-14, as norte-americanas permitirem um parcial de 7-2 que colocou o desafio em 16-21, uma vantagem que se revelou irrecuperável.
O terceiro ‘set’ foi ‘ bem diferente, uma vez que, depois de liderarem por 7-6, as sérvias encontraram uma seleção adversária que se galvanizou, passando para o comando (10-8), que apenas foi ampliando com o tempo, nesta fase com supremacia indiscutível das norte-americanas, que se impuseram por 25-17.
As campeãs mundiais de 2014 despertavam na inspiração da capitã Kelsey Robinson, contudo as sérvias voltariam a pegar no jogo, chegando facilmente aos 8-4 no quarto ‘set’, antes de permitirem às rivais virar o desafio, para 13-15.
Desta vez, a Sérvia aguentou a pressão e, depois de estar a liderar por 23-19, 24-21 e 24-23, finalmente fez o ponto que lhe vai permitir lutar pela defesa do título alcançado em 2018.
Nos quartos de final, a Sérvia tinha afastado a anfitriã Polónia por 3-2, enquanto as norte-americanas tinham batido a Turquia por claro 3-0.
Na quinta-feira, em Apeldoorn, nos Países Baixos, vão defrontar-se a Itália, campeã da Europa e ‘vice’ mundial, e o Brasil, vice-campeão olímpico.
Na ronda anterior, as transalpinas afastaram as chinesas, bronze mundial, por 3-1, enquanto as canarinhas recuperaram de desvantagem de dois ‘sets’ para se imporem ao Japão por 3-2.
A final decorre no sábado, em Apeldoorn.
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