O acidente entre Lewis Hamilton e Max Verstappen no GP de Itália em Fórmula 1 continua a dar que falar. Os dois pilotos lutam taco-a-taco' pelo título de campeão do Mundo, numa batalha que há muito não se via na Fórmula 1 entre pilotos de equipas diferentes.
O piloto holandês da Red Bull comanda o campeonato com 262,5 pontos, mais seis que o britânico Lewis Hamilton, da Mercedes, ao cabo de 16 corridas.
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Muito já se escreveu e se disse sobre o toque que atirou os dois pilotos para fora da corrida e, esta quarta-feira, Timo Glock, antigo piloto de Fórmula 1, deixou a sua opinião e sobre como Lewis Hamilton e Max Verstappen estão a lidar com a pressão de vencer.
"Max deu um grande salto, vê-se que está mais relaxado, muito mais controlado em muitos sentidos. Se fosse há dois anos, numa situação como a de Monza, provavelmente teria aberto o capacete do Lewis e dava-lhe um murro. Agora deixa-o de lado e pensa para si mesmo, 'agora sai dessa'", comentou Timo Glock, em declarações à 'Sport1'.
O acidente em slow motion
"O Lewis nunca mostra que tem pressão. Sabe muito bem como se mostrar para parecer tranquilo. Mas também sabe que quando mete o capacete tudo depende dele. Mas encontrou uma forma de se manter relaxado e tranquilo", completou o antigo piloto da Jordan, Toyota, Virgin e Marussia.
No final da prova, os comissários de corrida decidiram que Max Verstappen foi o culpado do acidente na 30.ª volta do GP de Monza em Fórmula. Os dois colidiram na curva 1 e acabaram por abandonar a prova, ganha por Daniel Ricciardo, da McLaren.
Assim, Max foi penalizado com três lugares na grelha de partida da corrida seguinte, no Grande Prémio da Rússia, onde saiu de último (trocou de motor) e terminou em segundo, graças a chuva que caiu nas últimas voltas e que permitiram-lhe ganhar várias posições.
Na opinião dos comissários, a manobra de ultrapassagem que Verstappen estava a tentar fazer a Hamilton “foi tentada demasiado tarde para o piloto do Carro 33 [Verstappen] ter o direito de espaço de corrida”, lê-se no comunicado.
Os comissários entendem que, “em momento algum”, Verstappen esteve com a posição ganha, estando apenas “atrás da posição do volante” do carro de Hamilton.
“Apesar de o carro 44 [Hamilton] poder ter-se afastado mais do limite da curva para evitar o incidente, os comissários determinaram que a sua posição era razoável e, consequentemente, consideraram que o piloto do Carro 33 foi o principal responsável do incidente”, lê-se ainda no comunicado da Federação Internacional do Automóvel.
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