Hamilton acredita que a Fórmula 1 vive "um momento crucial" na sua história, após  uma série de polémicas fora das pistas que marcam o início da temporada. Depois do 'caso Horner', que estremeceu a Red Bull, é o presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), Mohammed Ben Sulayem, a estar no centro do furacão.

Segundo a BBC, que cita um denunciante, Sulayem teria pedido às suas equipas que encontrassem forma de não homologar o Circuito Urbano de Las Vegas, que recebeu seu primeiro Grande Prémio de Fórmula 1 em 2023. Além disso, segundo a mesma fonte, o dirigente terá pedido a comissários para anularem uma penalização imposta ao espanhol Fernando Alonso (Aston Martin) no GP da Arábia Saudita do ano passado.

"Isto não parece bom visto de fora, nem de dentro. Acho que estamos num momento muito importante para que este desporto mostre os seus valores e para que cada um de nós seja responsável pelos seus atos. É um momento crucial para a forma como nos mostramos ao mundo e como resolvemos estas questões. E não tem sido da melhor maneira até agora", lamentou o piloto britânico, concluindo que "a transparência é realmente essencial".

Antes da polêmica com o presidente da FIA, o universo da Fórmula 1 estava concentrado no escândalo com o chefe da Red Bull, Christian Horner, que foi acusado de "comportamento inapropriado"  com uma funcionária da equipa austríaca.

A atual campeã do Mundo, iniciou uma investigação interna que inocentou Horner na semana passada, embora várias equipas tenham denunciado falta de transparência no caso. Jos Verstappen, pai do atual tricampeão pela Red Bulll, Max Verstappen, afirmou no fim de semana que a equipa iria "explodir" se Horner continuasse no cargo.