
Miguel Oliveira terminou o Grande Prémio do Japão no 14º lugar da classificação. O piloto português admite que o arranque foi melhor do que na corrida 'sprint', e que fez a corrida possível.
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"Foi uma corrida com um arranque melhor do que ontem. Consegui também, pela ausência do Ogura [desistiu de estar na partida devido a dores numa mão], sair do lado direito. Fiz um excelente arranque, mas rapidamente a travar, lembrei-me do que aconteceu com o Martín (no sprint, em que fraturou a clavícula), então tentei antecipar-me um bocadinho, ir mais para a esquerda e fazer a trajetória por dentro. E foi a corrida possível", começou por dizer.
O 'Falcão' admitiu que foi uma corrida onde foi muito difícil fazer ultrapassagens, e que exigiu muito trabalho ao pneu dianteiro da sua Pramac.
"Muito difícil de ultrapassar. Muita dificuldade em manter as temperaturas do pneu dianteiro baixas. Como tenho dito já há várias corridas, fazemos praticamente tudo com o pneu dianteiro: travar, virar dentro da curva, usamos muito pouco o pneu traseiro. É uma corrida em que fizemos o foi possível fazer", acrescentou.
A próxima prova mantém-se no continente asiático, mais propriamente na Indonésia, um circuito com as suas dificuldades, mas onde Miguel Oliveira espera ter um bom resultado.
"Vai ser um grande prémio complicado. Temos o pneu com a carcaça mais fina, que dá muito menos aderência, o que para nós deste ano tem sido muito difícil de gerir. Mas é uma pista que por norma tem muito ‘grip’, por isso pode ser que consigamos colmatar um bocadinho as nossas dificuldades por esse aspeto", referiu.
Quanto ao seu futuro, o piloto luso não se estendeu muito, prometendo novidades em breve.
"Para a semana", atirou.
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