O défice primário do Governo central divulgado pelo Tesouro brasileiro, que representa a diferença entre as receitas e os gastos sem considerar o pagamento dos juros da dívida pública, totalizou 0,36% do Produto Interno Bruto (PIB) do país, mas ficou dentro das regras do regime fiscal sustentável, que permite um défice de até 0,25% do PIB (28 mil milhões de reais ou 4,5 mil milhões de euros).
Isso aconteceu porque o défice primário do Brasil no ano passado incluiu gastos extraordinários destinados a responder ao impacto das enchentes no Rio Grande do Sul e à necessidade de combater os incêndios na Amazónia, mas que foram excluídos do cálculo final da meta fiscal.
Sem estes gastos, o défice primário do país sul-americano em 2024 totalizou 11 mil milhões de reais (1,8 mil milhões de euros), o equivalente a 0,09% do PIB.
CYR // JMC
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