"Como eu já tinha dito, eu sou coerente com as minhas palavras e com as minhas posições. Apesar de sair daqui constituído arguido e com um mero TIR [Termo de Identidade e Residência], o que é certo e o que eu disse é que se fosse constituído arguido iria suspender o mandato. É exatamente isso que eu irei fazer pelo tempo que entender por conveniente", afirmou Pinto Moreira aos jornalistas à saída do Tribunal de Instrução Criminal do Porto, onde foi ouvido por procuradores do Ministério Público (MP).

O arguido disse que "respondeu a todas as perguntas" colocadas pelos procuradores do MP, reiterando que "sempre agiu no superior interesse" dos espinhenses e da cidade de Espinho, no distrito de Aveiro.

Em causa está a "alegada prática" de crimes de corrupção passiva de titular de cargo político - "eventualmente agravado" se a vantagem "for de valor elevado" ou "consideravelmente elevado" -, prevaricação, tráfico de influência e abuso de poderes, segundo o parecer da Comissão de Transparência e Estatuto dos Deputados que, em 10 de fevereiro, confirmou a autorização do levantamento da imunidade parlamentar do deputado do PSD Joaquim Pinto Moreira.

JGS // JAP

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