Às 15:00 (hora de Lisboa), o índice Dow Jones registava uma ligeira valorização de 0,05% para 42.361,94 pontos, enquanto o Nasdaq descia 0,55% para 19.265,72 pontos.
O índice alargado S&P 500 recuava 0,26% para 5.851,72 pontos.
Antes da abertura da bolsa, foi divulgado que a inflação homóloga nos Estados Unidos subiu ligeiramente em novembro para 2,4%, contra 2,3% no mês anterior, segundo o índice PCE, que é o privilegiado pela Reserva Federal (Fed) norte-americana para a sua política monetária.
O PCE, que é publicado pelo Departamento do Comércio e reflete as alterações nos preços dos bens e serviços adquiridos pelos consumidores nos Estados Unidos, evoluiu na mesma direção que uma outra medida de inflação, o índice CPI, ao qual estão indexadas as pensões de reforma, que avançou para 2,7% em novembro, contra 2,6% em outubro.
Apesar desta ligeira aceleração da inflação, a Fed anunciou na quarta-feira um novo corte nas taxas de juro, de 25 pontos base, colocando-as entre 4,25% e 4,50%, mas mostrou-se mais prudente quanto a futuras reduções.
Hoje, os Estados Unidos encontram-se à beira da paralisia orçamental, depois dos sucessivos fracassos de vários textos no Congresso para ultrapassar a crise atual e sem um acordo que permita garantir o financiamento federal.
A partir da próxima madrugada, o Estado federal poderá entrar numa situação de "shutdown" que terá como resultado o desemprego técnico para centenas de milhares de funcionários públicos, congelamento de várias prestações sociais e encerramento de algumas creches, uma situação extremamente impopular, sobretudo por ocasião do Natal.
"A situação tende a ser resolvida (...) quase sempre à última hora", referiu o analista Art Hogan, da B. Riley Wealth Management, citado pela AFP.
O rendimento das obrigações norte-americanas a 10 anos seguia a 4,51%, contra 4,59% no encerramento da sessão anterior.
A farmacêutica dinamarquesa Novo Nordisk, conhecida pelos tratamentos para diabetes e perda de peso, descia 19,94%, após os resultados dececionantes de um novo estudo sobre outro medicamento.
EO // CSJ
Lusa/fim
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