A junta militar que governa a Guiné-Conacri adiantou esta segunda-feira que as debandadas durante um jogo de futebol em N'Zerekore, mataram 56 pessoas.
"Protestos relacionados com as decisões de arbitragem levaram ao lançamento de pedras por parte dos adeptos, resultando em debandadas fatais" no jogo de domingo, disse o comunicado do governo, que foi publicado como uma notícia em destaque na televisão nacional.
"Os serviços hospitalares colocaram o número provisório de mortos em 56," acrescentou.
O Primeiro-Ministro Amadou Oury Bah condenou os "incidentes que mancharam o jogo entre as equipas de Labe e N'Zerekore", numa publicação no Facebook.
"O governo está a acompanhar a situação e reitera o seu apelo à calma para não impedir os serviços hospitalares de ajudar os feridos," acrescentou o governante.
A comunicação social local avança que o jogo em N'Zerekore fazia parte de um torneio organizado em honra do líder da junta da Guiné, Mamady Doumbouya, que tomou o poder num golpe de estado em 2021 e se autoproclamou presidente.
Tais torneios tornaram-se comuns na nação da África Ocidental, à medida que Doumbouya vislumbra uma possível candidatura nas eleições presidenciais previstas para o próximo ano e alianças políticas começam a formar-se.
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