À Benfica FM, José Mourinho foi instado a eleger a estrela mais cintilante com quem se cruzou nas mais diversas áreas.

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"Conheci tanta gente que seria complicado e injusto escolher. Falando de música, dois que são meus amigos e, cada um à sua maneira, gente muita gira. Um deles é o Robbie Williams, o pai dele ainda é mais divertido que ele e morava mesmo ao meu lado [em Londres]. Depois aconteceu conhecer o Robbie e aquilo é começar a rir com um e acabar com o outro. O Bryan [Adams] não é tanga, gosta mesmo muito de Portugal e tem conexão com Portugal, um perfil diferente. Os top normalmente são gente muito boa, consideram-se iguais aos outros em praticamente tudo. É a grande conclusão que tiro das pessoas que são verdadeiramente top nas suas profissões", atirou.

Já no futebol, as referências são outras. Tenho muitas saudades do Maradona. Tínhamos uma relação incrível. Por exemplo, depois desta vitória contra o seu Nápoles, lembrei-me muito dele, porque sabia que me iria insultar no seu modo de insultar. É gente iluminada, depois muitos deles também têm o outro lado. Mas os génios são assim", afirmou, antes de recordar um momento enquanto jantar com a família em Londres.

"Foi num restaurante ao lado de casa, do estádio do Chelsea, italiano. Estava lá o melhor James Bond da história [Sean Connery], que os meus filhos viam, eu e a minha mulher não. Quando me disseram, pensei: 'Deixa-me estar no meu cantinho, nem me deve conhecer'. Os filhos queriam fotografias, autógrafos. O senhor acabou de jantar e ficou sentado. Afinal, estava à espera que acabasse de jantar para me vir pedir fotografias e autógrafos. Estivemos em simpática cavaqueira. Fiquei honrado, primeiro por me conhecer, depois aquele respeito pela privacidade de um simples jantar de família", atirou.