O arranque tardio do Girabola reflete-se negativamente na prestação das equipas angolanas nas competições da Confederação Africana de Futebol (CAF), segundo o secretário geral do Comité Olímpico Angolano (COA), António Monteiro "Bambino".
Em declarações à Angop para abordar os resultados negativos dos quatro representantes angolanos, no final de semana nas competições da CAF, o responsável do COA referiu que o arranque tardio da competição interna prejudica os embaixadores angolanos.
"Enquanto cidadão e dirigente desportivo defendo que as equipas deveriam parar apenas um mês e não os três como tem sido hábito”, argumentou.
"Nós temos de chegar às competições africanas com futebol nas pernas e alguma rodagem competitiva, porque nestas provas não devemos experimentar jogadores, mas sim saber de facto com quem podemos contar", disse.
Acrescentou que, enquanto o quadro não for invertido, muito dificilmente o país irá chegar à fase de grupos nas provas sob jurisdição da confederação.
"Não podemos continuar a cometer as mesmas falhas, é preciso que haja coragem para mudar, assim como foi a medida de acabar com os jogos do Girabola em campos pelados" disse.
Na eliminatória de acesso à fase de grupos da Liga de Clubes Campeões Africanos, o Kabuscorp perdeu no Egito frente ao Zamalek, por 0-1, enquanto o 1º de Agosto foi goleado no Congo, pelo AC Leopards (1-4).
Na Taça da Confederação, o Petro de Luanda perdeu no Gana com o Ebusua Dwarfs (0-2) e o Desportivo da Huíla consentiu uma derrota diante do Bizertin da Tunísia (0-1), em jogo disputado no estádio da Tundavala.
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