A falta de organização e investimento nos recursos humanos e infra-estruturas são as principais causas que afectam o desenvolvimento do futebol de formação em Angola, segundo o antigo técnico nacional das seleções jovens angolanas, Carlos Queirós.
Em entrevista à Angop, onde abordou a aposta nos escalões de formação, com destaque para os sub-10, apontou estes fatores como a origem dos insucessos da modalidade "rainha" nos últimos tempos, mas defendeu que é possível a revitalização da formação em todo o território nacional.
"O futebol jovem é fazer sobre o saber fazer, porque se não soubermos fazer, o trabalho não aparece. E então, o nosso futebol jovem está mal", enfatizou.
Carlos Queirós lembrou que particularmente já não existem campos nos bairros, comunas e municípios da província de Luanda, contrariamente ao período de 1976, onde cada município possuía pelo menos duas a três quadras.
"Não existe uma política direcionada para o futebol jovem. Nós conversamos com alguns dirigentes que apresentam soluções, mas na prática nada se vê. Isto é bastante preocupante", argumentou o atual conselheiro principal da equipa técnica de futebol do Petro Atlético.
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