O antigo futebolista do Al Ahly do Egipto Gilberto Amaral afirmou hoje que o jogo da primeira mão entre o Kabuscorp do Palanca e os egípcios do Zamalek, nos 16-avos de final da Liga dos Clubes Campeões de África, no Cairo, poderá ser determinante para continuidade da equipa angolana na prova.
De acordo com o médio do Petro de Luanda, os campeões angolanos deverão “lutar” por um resultado positivo na casa do adversário, uma vez que se trata de uma equipa muito perigosa no seu terreno.
“Jogar no estádio do Zamalek é muito difícil, aquilo parece um 'inferno', porque os adeptos não param de puxar pelo clube e apupar o adversário. O Kabuscorp vai encontrar muitas dificuldades e se não conseguir um bom resultado no Egipto, um empate ou derrota por poucos golos de diferença, poderá ser eliminado”, referiu.
Gilberto, que várias vezes defrontou o Zamalek, destacou ainda o facto de se viver intensamente o futebol no Egipto, na cidade de Cairo em particular, principalmente em vésperas de jogos internacionais.
Acrescentou que o facto de ser um desafio com uma equipa angolana, depois da passagem pelo Al Ahly, assim como Flávio e Avelino Lopes, aumenta as expetativas entre os egípcios.
“É impossível não falar de nós quando se fala de Angola, por isso vão aguardar ansiosamente pelo jogo”, salientou.
Por outro lado, referiu que a saída do médio ofensivo Shikabala, que se transferiu recentemente para o Sporting de Lisboa (Portugal), poderá afetar negativamente a formação egípcia. “Tem um plantel compacto, quase não tem pontos negativos, mas a saída do craque pode ter influências negativas”, frisou.
Gilberto, de 31 anos de idade, que iniciou a carreira no Petro de Luanda representou durante oito anos o Al Ahly do Egipto, antes de seguir para o Lierse da Bélgica, onde jogou dois anos, e AEL Limassol do Chipre em igual período.
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