Por falta de verbas, os Bravos do Maquis, desistentes da Taça das Confederações Africanas pela mesma causa, poderão falhar a Super Taça de Angola, cujo adversário é o Recreativo do Libolo, detentor do título e campeão nacional de Angola.
Com as dificuldades financeiras do Maquis, vencedor da Taça de Angola, tudo indica que o Sagrada Esperança, finalista vencido, poderá voltar a substitui-lo, tal como aconteceu naquela competição africana a cima citada.
Nesta altura, além de os dirigentes da turma do Moxico, Maquis, estarem à procura de verbas para pagar os salários em atrasos e outras dívidas, também estão preocupados com o rumo nos próximos meses.
Adeptos do Maquis lamentam situação do clube
A equipa de reportagem do SAPO, na província do Moxico, ouviu alguns adeptos do Maquis que mostraram-se tristes com a situação que vive o clube, sendo que também corre o risco de fechar as portas em breve.
Os adeptos acreditam que a agremiação poderá superar as dificuldades para competir na Super Taça de Angola, porque a competição envolve menos gastos, contudo, esperam boas notícias nos próximos dias.
Dário Bento disse que vai continuar a dar o seu contributo apoiando a equipa, mas também espera apoios dos empresários para que o emblema não volte a sair mal na fotografia:
“Será uma autentíca vergonha se falharmos também a Super Taça de Angola, porque a competição é interna. Espero que haja resolução para que o Bravos do Maquis não ceda o lugar novamente para o Sagrada Esperança da Lunda Norte”.
Por sua vez, Silva Pedro, aconselhou os dirigentes do clube a criarem as mínimas condições para o Maquis escalar Luanda e discutir o título da Super Taça de Angola, com o vencedor da edição passada, Recreativo do Libolo.
O adepto, mesmo triste com a situação financeira e descida de divisão da equipa, também sonha ver o Maquis a competir, em 2016, na Segundona, campeonato nacional da segunda divisão, qualificativa para o Girabola 2017.
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