O Farense garantiu hoje que vai investigar “exaustivamente” as alegações de atos racistas praticados pelos seus adeptos, acrescentando que os mesmos não foram percetíveis durante o jogo particular da equipa de futebol com o Wolverhampton, no domingo.
“O SC Farense, ao longo dos seus 112 anos de história, sempre se pautou pela defesa da dignidade da pessoa humana. Repudiamos, em absoluto, qualquer forma de racismo ou discriminação. Durante o jogo de domingo, não foi percetível nenhuma situação de ato desta natureza. Mas, e em razão do comunicado publicado pelo Wolverhampton, serão investigadas exaustivamente as alegações de qualquer ato racista durante o jogo em questão”, refere a administração da SAD algarvia, em comunicado.
O Wolverhampton, equipa inglesa orientada pelo português Bruno Lage, acusou os adeptos do Farense de insultos racistas contra um futebolista e anunciou que vai reportar o caso à UEFA. O jornal Record adianta que o jogador visado é o sul-coreano Hwang Hee-Chan.
“Estamos muito desapontados por informar que um dos nossos jogadores foi alvo de insultos discriminatórios de adeptos adversários durante o jogo desta noite com o Farense”, informou o clube inglês, em nota publicada nas redes sociais, sem especificar o nome do atleta em causa.
O Farense sublinhou que o resultado das investigações, “caso se confirmem, serão comunicadas às autoridades competentes”.
Farense e Wolverhampton empataram no domingo 1-1, no jogo de apresentação da equipa da II Liga de futebol aos seus sócios, no Estádio de São Luís, com golos de Cristian Ponde, aos três minutos, e de Hwang, de grande penalidade, aos 56.
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