O presidente do Sindicato dos Jogadores (SJ) afirmou hoje que Luís Figo tem condições para liderar uma candidatura à liderança da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), elogiando a “capacidade” e o prestígio internacional do ex-futebolista.
“O Luís Figo, para além de ter sido um dos mais brilhantes jogadores de futebol de sempre, tem demonstrado a sua capacidade também fora do campo e é uma personalidade respeitada internacionalmente”, afirmou Joaquim Evangelista, em declarações à agência Lusa.
O dirigente disse não ter dúvidas da capacidade do ex-internacional para liderar uma candidatura à presidência da FPF.
O jornal Expresso adianta hoje que o antigo futebolista Luís Figo está a preparar uma candidatura à FPF em 2024, ano em que Fernando Gomes vai deixar a presidência do organismo por limite legal de mandatos.
Lembrando que a FPF tem como dirigentes os ex-atletas João Vieira Pinto e Pedro Pauleta, Joaquim Evangelista defendeu que o “conhecimento adquirido pelos futebolistas” deve ser “aproveitado” para melhorar o futebol português.
“Para o SJ faz todo o sentido que o conhecimento adquirido pelos futebolistas possa ser aproveitado para melhorar todos os aspetos da indústria e quem vier a ocupar o cargo de presidente da FPF fica numa posição privilegiada para cumprir esse propósito, naturalmente”, salientou.
Questionado sobre outros putativos candidatos, o dirigente considerou que, “mais do que falar em nomes”, importa que o próximo presidente da FPF “não centralize em si” o “processo de decisão”.
“O mais importante neste momento é dizer que o futebol português e a própria estrutura da FPF exigem uma liderança que não centralize na pessoa do presidente todo o processo de decisão”, destacou à Lusa.
Joaquim Evangelista defendeu ainda que o futuro líder do organismo deve ter a capacidade de unir o futebol português.
“O futebol português precisa de união e o próximo presidente da FPF deverá ser capaz de reunir consensos, sendo, por isso, indispensável que tenha também grande dimensão humana”, concluiu.
Fernando Gomes foi eleito presidente da Federação Portuguesa de Futebol em 2011, estando a cumprir o terceiro e último mandato à frente daquela entidade.
Comentários