O partido político Força Alternativa Revolucionária do Comum (FARC), que surgiu da desmobilização da guerrilha Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, destacou hoje o “pé esquerdo” do falecido Diego Maradona que colocou a América no topo.
“Com um pé esquerdo forjado na relva, Diego Maradona colocou o nome da Nossa América no topo, foi o maior jogador de futebol de todos os tempos”, escreveu o partido FARC nas redes sociais.
A mensagem acrescentou que “o filho da Dona Tota [mão de Maradona] venceu os cheques gordos e o futebol europeu de fábrica”.
O partido FARC colocou na mensagem uma fotografia a preto e branco na qual se vê o também falecido Fidel Castro, que morreu precisamente neste dia há quatro anos, a colocar um boné a Maradona, que por diversas vezes manifestou a sua admiração por “El Comandante”.
O partido recordou que “há exatamente quatro anos, como quando falamos de Mundiais de futebol, faleceu o comandante da Revolução Cubana, Fidel Castro”.
“Assim é a história dos nossos povos, mística e, ao mesmo tempo, dialética”, lê-se ainda.
‘El Pibe’ esteve várias vezes na Colômbia, inclusive em abril de 2015, quando fez parte de uma equipa que disputou uma partida de futebol em Bogotá para pedir a paz no país andino.
Diego Armando Maradona, considerado um dos melhores futebolistas da história, morreu hoje na sua residência, na Argentina, aos 60 anos, anunciou o seu agente e amigo Matías Morla.
Segundo a imprensa argentina, Maradona, que treinava os argentinos do Gimnasia y Esgrima, sofreu uma paragem cardíaca na sua vivenda na província de Buenos Aires.
A sua carreira de futebolista, de 1976 a 2001, ficou marcada pela conquista, pela Argentina, do Mundial de 1986, no México, e os dois títulos italianos e a Taça UEFA ganhos ao serviço dos italianos do Nápoles.
O Presidente da Argentina, Alberto Fernández, decretou três dias de luto nacional pela morte de Maradona.
Comentários