Há mais de 18 anos e meio, mais precisamente a 15 de Janeiro de 1992, o então jovem médio do Vitória de Guimarães, de 22 anos, estreou-se pela principal formação das “quinas”, pela mão de Artur Jorge.
No Estádio Municipal Dr. Alves Vieira, em Torres Novas, Paulo Bento foi lançado aos 73 minutos, em substituição de Oceano, que alinhava na Real Sociedad.
O guarda-redes Vítor Baía foi a principal figura do particular, ao manter o “zero” na sua baliza, feito também conseguido, do outro lado, mas com menos dificuldades, por Zubizarreta, na primeira parte, e Buyo, na segunda.
O resultado terminou, assim, numa igualdade, também o resultado do outro jogo em que Paulo Bento defrontou a Espanha, mais de uma década depois, desta vez em Barcelona (1-1), a 13 de Fevereiro de 2002, na preparação para a fase final do primeiro Mundial asiático.
Em Montjuic, a “casa” do Espanyol, Paulo Bento, então no Sporting – depois de também já ter somado jogos na selecção “AA” por Benfica e Oviedo -, voltou a ser suplente, tendo desta vez entrado apenas aos 89 minutos.
O médio “leonino” substituiu o central Jorge Costa, que representava o Charlton e tinha sido o autor do golo luso, aos 28 minutos, na sequência de um livre apontado por Figo. Fernando Morientes viria a restabelecer o empate, aos 40.
Paulo Bento, que se despediria no adeus luso ao Mundial2002 (0-1 com a anfitriã Coreia do Sul), após 35 internacionalizações “AA”, não vai ser quarta feira o único repetente desse embate realizado na Catalunha.
Mais de oito anos depois, a Espanha poderá mesmo repetir três titulares, o guarda-redes Casillas, o central Puyol e o médio Xavi, já então integrantes do “onze” comandado por José António Camacho, que viria a treinar... o Benfica.
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