O Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol (SJPF) solidarizou-se hoje com Ibraim Cassamá, jogador e candidato à presidência do organismo, cuja casa foi vandalizada, com a inscrição de expressões racistas.
“Neste momento exige-se que os autores destes ataques sejam denunciados, devidamente identificados e punidos. O sindicato irá reforçar o apelo junto das autoridades com competência em matéria criminal e apela a todos os que tenham informações sobre os autores destes ataques”, refere a estrutura sindical, em comunicado.
Joaquim Evangelista, presidente do SJPF e candidato a um quinto mandato, deixou uma mensagem pessoal de apoio a Ibraim Cassamá, condenando os atos de vandalismo, denunciados hoje pela candidatura do médio do Real Massamá.
“Num país democrático, onde os valores da igualdade, do respeito, do pluralismo de ideias e opiniões devem imperar, é inaceitável que atos como estes possam ter lugar. Todo o discurso de ódio e violência e o ambiente de guerrilha que tem imperado nas últimas semanas no futebol português é simplesmente inaceitável. Naquilo que precisar do sindicato, e de mim pessoalmente, o Ibraim sabe que conta connosco”, afirmou.
A candidatura de Ibraim Cassamá à presidência do SJPF denunciou hoje na rede social Instagram atos de vandalismo na casa do futebolista, divulgando fotos nas quais se podem ler expressões de teor racista escritas nos muros da casa.
Além de Ibraim Cassamá, que tem dupla nacionalidade (portuguesa e guineense) e é internacional pela Guiné-Bissau, avançaram com candidaturas à presidência do SJPF, Ana Filipa Lopes, futebolista do Condeixa, e Joaquim Evangelista, que lidera a estrutura desde 2005.
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