O Brasil vai esperar até maio por uma resposta do técnico italiano Carlo Ancelotti, o plano A para ser o novo selecionador da Seleção brasileira, afirmou o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) na terça-feira.
Sem citar o nome do técnico do Real Madrid, Ednaldo Rodrigues disse aos jornalistas no Rio de Janeiro que espera que até 25 de maio, quando está marcada a convocação para a data FIFA de junho, já esteja claro o panorama para o novo selecionador.
"Antes de partir para um plano B, quero esgotar todas as possibilidades do plano A. Temos um compromisso com a sociedade", afirmou o dirigente.
Rodrigues não escondeu a vontade de contar com Ancelotti, de 63 anos, no posto que Tite ocupava desde junho de 2016 e deixou vago após a derrota para a Croácia nos quartos de final do Mundial2022 que se realizou no Qatar.
Mas o vitorioso técnico italiano, único a vencer as cinco grandes ligas europeias, disse publicamente que espera cumprir o contrato, que termina em junho de 2024, com os 'merengues', onde trabalha com os brasileiros Vinicius Jr, Éder Militão e Rodrygo.
Com poucas hipóteses de vencer o Campeonato Espanhol, ainda mais depois da derrota de terça-feira para o Girona por 4-2, o Real Madrid está concentrado nas meias-finais da Liga dos Campeões, contra o Manchester City, e na final da Taça do Rei, contra o Osasuna, em maio.
A CBF, porém, espera chegar a um acordo porque nas abordagens de bastidores não recebeu uma recusa explícita de Ancelotti, segundo a imprensa local.
De acordo com a imprensa, os planos B da Seleção canarinha são o brasileiro Fernando Diniz, técnico do Fluminense, equipa em grande fase, e os portugueses Abel Ferreira (Palmeiras) e Jorge Jesus (ex-Flamengo, atualmente no Fenerbahce da Turquia).
Rodrigues disse que o novo treinador deve ser um nome "indiscutível" e promover o futebol ofensivo, marca registada do Brasil, que não vence um Mundial de futebol desde 2002.
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