Dos três jogadores do Chapecoense que sobreviveram ao acidente na Colômbia, só um poderá voltar a jogar.
O lateral Alan Ruschel deu entrada no hospital de San Juan de Dios, em Medellín, com vários traumatismos. Guillermo Mollina, médico do Hospital, disse à imprensa que o jogador fraturou a décima vértebra e a hipótese de ficar paraplégico é real. O jogador teve de ser transferido para outro hospital para realizar uma ressonância magnética à cabeça.
O médico do hospital confirmou ainda a morte do guarda-redes Danilo, que tinha sido resgatado com vida mas que acabou por não sobreviver devido aos ferimentos.
Jackson Follmann, outro dos sobreviventes, também ele guarda-redes, teve de sofrer a amputação de uma perna.
Neto, o último dos sobreviventes a ser encontrado, está em estado "muito grave" e será submetido a uma intervenção cirúrgica, disse Guillermo Mollina, médico do Hospital San Juan de Dios.
No avião, que se despenhou na madrugada de hoje em Cerro Gordo, Colômbia, seguiam 22 futebolistas da Chapecoense, 28 dirigentes, membros da equipa técnica e convidados, 22 jornalistas e nove tripulantes.
Na aeronave estavam 81 pessoas, das quais terão sobrevivido seis, três jogadores, dois tripulantes e um jornalista.
Entre os seis sobreviventes, constam três futebolistas da equipa brasileira, que ia disputar a primeira mão da final da Taça Sul-Americana, com os colombianos do Atlético Nacional, em Medellín.
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