O presidente da Comissão Administrativa (CA) do Boavista disse hoje, na cerimónia de tomada de posse, que quer “tentar dignificar o clube, credibilizá-lo e pô-lo na alta roda do desporto nacional”.
A posse formal de Eduardo Matos ocorreu dia 17 e hoje foi então a vez de o mesmo acontecer com a sua equipa, numa cerimónia efectuada também no Bessa e testemunhada por algumas dezenas de associados axadrezados.
Hernâni Ascensão e António Marques são os nomes mais conhecidos de um elenco que, segundo Eduardo Matos, “é constituído, na sua maioria, por pessoas que nunca passaram por qualquer órgão social do clube”.
Ascensão chefiou durante algum tempo o futebol boavisteiro quando Valentim Loureiro era o presidente e António Marques foi responsável máximo pelas modalidades amadoras.
Matos disse que “o Boavista passará a ser gerido por esta CA até que o clube tenha condições para então se proceder ao acto eleitoral”, tendo estimado, em declarações feitas à Agência Lusa após a assembleia geral, que esse mandato poderá estender-se por “um ano”.
O seu programa passa por estabelecer “a paz entre todos os boavisteiros” e “o clube será solidário com a SAD”, à frente da qual permanece Álvaro Braga Júnior.
O Boavista prepara-se entretanto para ter duas de futebol sénior: uma, gerida pela SAD, no Nacional da II Divisão e outra, do clube, na segunda divisão distrital da Associação de Futebol Porto.
O facto de o clube ter uma equipa no Campeonato Distrital “não quer dizer que não sejamos solidários com a SAD”, argumentou Eduardo Matos.
“Uma equipa não conflitua com a outra. Queremos uma equipa ganhadora e um projecto que seja de três anos”, reforçou.
“Não nos passa pela cabeça que não consigamos subir todos os anos. Nós somos ganhadores”, continuou.
O plantel está “praticamente constituído” e a equipa técnica já está escolhida, sendo composta por dois antigos futebolistas axadrezados, Monteiro e Nelo, sendo que este último, um ala esquerdo, passou pelo Benfica.
Comentários