O IFK Eskilstuna viu nascer Sebastian Larsson para o futebol, mas o Arsenal reparou nele e em 2001/02 contratou o então jovem médio para terminar a formação em Londres. Três épocas depois teve o seu batismo na equipa principal dos gunners, com três jogos na temporada de estreia. Na seguinte, em 2005/06, continuou a ter escassa utilização e foi emprestado ao Birmingham City. Foi titular nos blues e acabou por se mudar definitivamente, para ficar um total de cinco temporadas em Birmingham, passadas entre a Premier League e o Championship, o segundo escalão do futebol inglês.
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Em 2011, após nova descida do Birmingham, mudou-se para o Sunderland e permaneceu seis anos no norte de Inglaterra. Normalmente titular no meio-campo, a polivalência de Larsson permite-lhe jogar também na defesa e nas laterais, sendo uma garantia de (boas) soluções para qualquer treinador. Além dessa versatilidade, é um especialista em lances de bola parada e muitos dos golos que marcou ao longo da já longa carreira foram através da marcação de livres diretos.
Depois de meia dúzia de épocas na Premier League com a camisola do Sunderland, Sebastian Larsson conheceu o seu terceiro emblema britânico, desta vez o Hull City, novamente no Championship. A passagem pelo futebol britânico valeu-lhe uma Taça de Inglaterra e uma Supertaça pelo Arsenal e uma Taça da Liga conquistada pelo Birmingham City, numa final em que bateu precisamente o Arsenal.
Em 2018 regressou à Suécia e ajudou o AIK a vencer o campeonato logo no ano do seu regresso. O experiente internacional sueco conta 133 jogos e 10 golos pela seleção e igualou recentemente Andreas Isaksson no terceiro lugar dos jogadores suecos com mais internacionalizações, apenas atrás de Anders Svensson (148 jogos) e de Thomas Ravelli (143).
Estreou-se com as cores da Suécia em 2008 e este foi o quarto Europeu no qual marcou presença, além de ter participado no Mundial da Rússia, em 2018.
Mesmo com 36 anos, é mais uma prova de que a qualidade não tem idade. Basta ver o exemplo do compatriota Zlatan Ibrahimović que, caso não se tivesse lesionado num joelho, teria sido a estrela da Suécia neste Europeu. Sim, mesmo com 39 anos.
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