A seleção portuguesa de futebol venceu os dois jogos caseiros com a Arménia, ambos oficiais, mas sempre com algum sofrimento, na corrida ao Mundial de 1998 e ao Europeu de 2008.
Frente a um adversário que não conseguiu bater fora (empates 0-0, em 1996, e 1-1, em 2007), Portugal ganhou por 3-1 a 20 de agosto de 1997, em Setúbal, e por 1-0 a 17 de novembro de 2007, em Leiria.
Depois de um comprometedor “nulo” a 31 de agosto de 1996, na estreia da qualificação para o Mundial de 1998, a última grande competição que Portugal falhou, “onze” de Artur Jorge logrou vencer em casa por 3-1.
Os “espanhóis” Domingos Paciência (então no Tenerife), aos 22 minutos, e Luís Figo (FC Barcelona), aos 30, deram uma vantagem de dois tentos à formação das “quinas”, mas os arménios não desistiram e deram muito trabalho.
Depois de uma bola ao “ferro” da baliza de Rui Correia (FC Porto), ainda na primeira parte, Assaduryan reduziu no primeiro minuto da segunda metade, recolocando a equipa da ex-União Soviética na luta pelo resultado.
Aos 53 minutos, o “leão” Pedro Barbosa, o melhor em campo, recolocou, porém, os dois tentos de vantagem e acabou com a resistência da Arménia. Na parte final, Portugal teve várias ocasiões para aumentar a vantagem.
O conjunto das “quinas” venceu, mas perdeu Fernando Couto - que viu um cartão amarelo - para o decisivo encontro com a Alemanha, em Berlim, onde a equipa lusa foi “desviada” da fase final (1-1) pelo árbitro francês Marc Batta.
Mais de uma década volvida, a seleção lusa voltou a não passar em Erevan, onde Cristiano Ronaldo marcou o único tento português, ainda na primeira parte e depois de os locais terem inaugurado o marcador.
Depois, em Leiria, numa noite gélida, o conjunto de Luiz Felipe Scolari venceu, mas apenas por 1-0, graças a um tento do avançado Hugo Almeida, aos 42 minutos, não se livrando, em vários momentos, de algumas assobiadelas.
Valeu o tento do agora jogador do Cesena, servido por Bosingwa - de regresso à seleção, quase quatro anos depois -, que deixou a formação nacional a um ponto do Euro2008, “carimbado” quatro dias depois (0-0 com a Finlândia).
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