
Portugal defronta, esta quarta-feira, a Alemanha em Munique e irá tentar quebrar um 'enguiço'. Há 25 anos que a equipa das quinas não sabe o que é vencer os germânicos.
Um triunfo na Allianz Arena vale bilhete para a final da Liga das Nações. A algumas horas no início da partida importa recordar o percurso da equipa até chegar à 'Final Four', fase que a equipa portuguesa falhou nas últimas duas edições anteriores.
A seleção nacional garantiu a qualificação ao ser primeira classificada do grupo 1, somando quatro vitórias e dois empates em seis jogos.
No primeiro jogo, Portugal começou com o pé direito ao vencer por 2-1 a Croácia, com golos de Diogo Dalot e Cristiano Ronaldo, numa noite em que o craque português chegou ao golo 900 da carreira.
Os lusos repetiriam o mesmo resultado na segunda jornada, mas desta feita numa vitória tirada a ferros frente à Escócia. Os escoceses colocaram-se em vantagem de forma madrugadora, face ao golo de McTominay à passagem do minuto 7. A equipa de Roberto Martínez só conseguiu dar a volta ao texto no segundo tempo. Bruno Fernandes empatou a contenda à passagem do minuto 54. Cristiano Ronaldo foi novamente decisivo ao marcar o golo do triunfo.
Na terceira jornada, na deslocação à Polónia, Portugal venceu e convenceu colocando-se com pé e meio nos quartos da Liga das Nações.
Os golos do lusos (3-1) foram apontados por Bernardo Silva, Cristiano Ronaldo e Bednarek (p.b).
Seguiu-se um jogo menos conseguido da seleção portuguesa, num empate (0-0) sem golos na Escócia, numa exibição desinspirada e tingida a cinza da equipa de Roberto Martínez.
Portugal deu uma resposta condigna na quinta jornada ao vencer de forma folgada a Polónia por cinco golos sem resposta, numa noite de golaços que garantiram a qualificação para os quartos da Liga das Nações. Destaque para a bicicleta de Cristiano Ronaldo (2) e ainda para os tentos de belo efeito de Rafael Leão, Bruno Fernandes e Pedro Neto.
Portugal fechou a fase de grupos com um empate na Croácia numa partida em que João Félix fez o gosto ao pé, mas em que os lusos não conseguiram segurar a vantagem e permitiram o empate da autoria de Gvardiol (65).
Nos quartos de final, a seleção dinamarquesa calhou em sorte aos lusitanos e no primeiro encontro em terras escandinavas Portugal averbou a primeira derrota na competição.
A equipa das quinas apareceu sem identidade e intensidade em Copenhaga e foi penalizada por uma Dinamarca que ditou os ritmos dos jogos. Um golo de Rasmus Højlund ditou o resultado final de uma partida totalmente manietada pela equipa da casa.
Seria necessária uma resposta à altura na segunda mão em Alvalade e foi Francisco Trincão a assumir o papel de herói ao saltar do banco para marcar dois dos cinco golos da seleção portuguesa e que valeu o apuramento para a 'final-four'.
A equipa portuguesa foi de 8 a 80, numa partida que teve de tudo, mas em que as mudanças operadas a partir do banco fizeram a diferença. Segue-se o jogo desta noite com a Alemanha.
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