No início da semana, a UEFA decidiu dar uma oportunidade à Rússia no Euro sub-17 por considerar que os jovens jogadores não têm culpa do atual conflito com a Ucrânia.

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A verdade é que esta decisão originou logo alguma polémica entre alguns dos participantes na competição e a federação ucraniana fez questão de deixar uma carta às restantes federações a pedir para se recusarem a defrontar a seleção russa de sub-17. Inglaterra, Suécia e Polónia também já manifestaram a sua intenção em não defrontar a formação anteriormente banida das provas europeias.

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Mas a federação ucraniana não se ficou por aqui e já enviou uma carta à UEFA em forma de protesto pela decisão: "Estamos convencidos de que qualquer passo no sentido da reintegração dos representantes russos é uma tendência perigosa e aterradora, que não significa mais do que apoio ao Estado terrorista russo e a todos os seus crimes cometidos na Ucrânia", pode ler-se.

Eis o comunicado da UEFA na altura: "O Comité Executivo da UEFA decidiu que as equipas russas de jogadores menores serão readmitidas nas suas competições no decurso da presente época. A este respeito, o Comité Executivo solicitou à administração da UEFA que propusesse uma solução técnica que permitisse a reintegração das equipas russas de sub-17 (tanto femininas como masculinas), mesmo quando os sorteios já tivessem sido realizados".

Apesar de serem readmitidas, as equipas vão disputar os jogos fora do país, sem bandeira, hino ou equipamento de jogo nacional, explica o Comité Executivo da UEFA.