O extremo Rafa entrou apenas aos 71 minutos na estreia da seleção portuguesa de futebol no Euro2020, mas ainda foi a tempo de participar ativamente nos três golos que valeram o triunfo sobre a Hungria (3-0), em Budapeste.
O jogador do Benfica, que foi o primeiro suplente lançado pelo selecionador luso, Fernando Santos, fez a assistência para o primeiro e terceiro golos e sofreu a falta que esteve na origem da grande penalidade que valeu o segundo tento.
Rafa, que entrou em substituição de Bernardo Silva, jogou como um ‘vagabundo’ na frente do ataque e, aos 84 minutos, apareceu sobre a direita, na área, assistindo Raphaël Guerreiro, que marcou com um remate feliz de pé esquerdo.
Apenas três minutos volvidos, entrou rápido pelo centro da área e foi carregado pelas costas pelo central Orban, possibilitando a Cristiano Ronaldo marcar, de grande penalidade, o 10.º tento em Europeus e isolar-se como o melhor marcador de sempre.
Já nos descontos, e numa jogada com várias tabelas, Rafa recebeu de Cristiano Ronaldo e devolveu ao ‘capitão’, isolando-o para o terceiro golo luso.
Face aos dois golos de Ronaldo, o jogador do Benfica, de 28 anos, não ‘pôde’ ser eleito como o melhor em campo, mas a realidade é que foi decisivo no triunfo da formação das ‘quinas’, que representou pela 22.ª vez.
Com os 19 minutos de utilização, Rafa já esteve em campo mais tempo do que no Europeu de 2016, no qual só alinhou, estatisticamente, um minuto, numa altura em que ainda representava o Sporting de Braga.
Em 18 de junho de 2016, entrou aos 89 minutos, para o lugar de Nani, no empate a zero com a Áustria, num jogo, da segunda jornada da fase de grupos, em que Cristiano Ronaldo desperdiçou uma grande penalidade.
Ainda assim, Rafa sagrou-se campeão europeu e é com esse estatuto que está a representar Portugal na fase final do Euro2020, que arrancou em 11 de junho e encerra em 11 de julho, desenrolando-se em 11 cidades de 11 países.
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