Os jogadores alemães Sami Khedira e Thomas Müller mostraram-se esra quarta-feira favoráveis ao uso de imagens televisivas para auxiliar a arbitragem, depois de terem assistido ao Ucrânia-Inglaterra (0-1), onde um golo limpo da seleção ucraniana foi invalidado.
«Cada um tem a sua opinião sobre os novos meios tecnológicos, mas eu acredito que estes não trazem nada de mal ao futebol» disse Sami Khedira em conferência de imprensa, em Gdansk, na Polónia, um dia depois do polémico encontro da última jornada do Grupo D do Euro2012.
O jogador do Real Madrid acredita que, no geral, os árbitros «têm feito um bom trabalho no Europeu até ao momento, embora sempre se possa discutir, aqui e ali, um penalti ou um golo».
Thomas Müller também concorda que, «os auxílios tecnológicos são justos e importantes».
«Quando um erro de arbitragem muda o rumo de uma partida é sempre amargo, mas somos seres humanos, cometemos erros, são coisas que acontecem com toda a gente», relativiza o avançado germânico.
O presidente da UEFA, Michel Platini, é um dos principais opositores do uso de novas tecnologias para ajudar os árbitros nos lances mais duvidosos, uma opinião inversa à do presidente da FIFA, Joseph Blatter, que considera as tecnologias na linha de golo «uma necessidade», após o sucedido no jogo de terça-feira.
Apesar da presença de um assistente suplementar posicionado na linha de golo, o árbitro húngaro Viktor Kassai não validou um golo do ucraniano Marko Devic que chegou a ultrapassar a linha da baliza, sendo depois desviada pelo defesa inglês John Terry.
A Inglaterra venceu o jogo por 1-0, com um golo de Wayne Rooney, e vai disputar os quartos-de-final contra a Itália, no dia 24 de junho, num jogo que será arbitrado pelo português Pedro Proença.
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