O treinador do Olympiacos, o português Vítor Pereira, viu hoje o comité disciplinar da Federação grega de futebol aplicar-lhe uma multa de nove mil euros pelo seu comportamento no jogo dos quartos de final da Taça frente ao AEK.
O castigo ao treinador português ficou a dever-se a alegados gestos dirigidos por este à claque do AEK, os quais foram considerados pelo comité disciplinar como instigadores de distúrbios.
Além de Vítor Pereira, o centrocampista suíço Pajtim Kasami também sofreu uma multa pecuniária, embora menos pesada, de sete mil euros, por gestos dirigidos aos adeptos do AEK, e o próprio Olympiacos também não escapou à mão pesada da Federação grega, que lhe aplicou uma multa de sete mil e quinhentos euros.
De resto, o organismo que dirige o futebol grego já tinha castigado o AEK, que milita na II Liga, com a subtração de três pontos por causa de uma invasão de campo dos seus adeptos no mês passado, os quais permaneceram no relvado do estádio Olímpico de Atenas durante cerca de um minuto.
Além da subtração de pontos, o AEK foi punido com a realização de dois jogos à porta fechada e com uma multa pecuniária de 17 mil euros.
Cerca de 25 adeptos do AEK correram para o relvado e lançaram objetos contra os jogadores do Olympiacos depois do avançado Franco Jara, cujo passe o Benfica vendeu em janeiro último ao clube de Pireu, ter marcado o único golo da partida, aos 89 minutos.
Os jogadores Olympiacos correram imediatamente para os balneários e foram logo seguidos por árbitros e jogadores AEK. Meia hora depois, a Federação anunciou que o jogo não seria retomado e que seria atribuída à equipa orientada por Vítor Pereira uma vitória por 3-0 e a consequente passagem às meias-finais da competição.
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