O Gotemburgo lamentou hoje a morte do treinador Sven-Goran Eriksson, a quem diz estar grato por tudo o que fez pelo clube, mas também pelo futebol da Suécia.

“Estamos tão gratos pelas suas proezas, aquilo que fez no IFK Gotemburgo e pelo futebol sueco. Estamos também felizes por lhe podermos ter dito obrigado na primavera, em jogo em sua homenagem e ao dar o seu nome a uma das bancadas”, assinalou o clube, em comunicado divulgado no site oficial.

A reação surgiu pouco após a morte hoje de Eriksson, comunicada pela família, após a luta do antigo treinador contra um cancro no pâncreas, com o Gotemburgo a explicar que partilha a dor com a família e os amigos de 'Svennis'.

No mesmo comunicado, o emblema nórdico lembra que foi no Gotemburgo que Eriksson se notabilizou, conquistando o campeonato, a Taça da Suécia, por duas vezes, e a Taça UEFA, num período entre 1979 e 1982.

Foi precisamente no último ano que o sueco conquistou o primeiro troféu europeu do clube e mudou-se na época seguinte para o Benfica, presidido então por Fernando Martins e pela mão do empresário Borje Lantz, radicado em Cascais.

“Quando Svennis chegou ao IFK Gotemburgo em 1979, causou uma impressão tremenda no futebol sueco. Tal como o fez no estrangeiro, com sucessos no Benfica, Roma, Sampdoria e Lazio, só para nomear alguns”, acrescentou o clube.

Sven-Goran Eriksson morreu hoje em casa, aos 76 anos, depois de uma luta contra um cancro no pâncreas, informou a família do antigo treinador, em comunicado.

Notabilizou-se enquanto técnico ao serviço do Gotemburgo, com a conquista da Taça UEFA em 1982, o que o conduziu ao Benfica, que liderou em duas passagens, entre 1982 e 1984, e 1989 e 1992, vencendo pelos ‘encarnados’ três campeonatos (1982/83, 1983/84 e 1990/91), uma Supertaça (1989/90) e uma Taça de Portugal (1982/83).

Treinou ainda Roma, Fiorentina, Sampdoria, Lazio, Manchester City, Notts County, Leicester, Shanghai SIPG e Guangzhou, além das seleções de Inglaterra, México, Costa do Marfim e Filipinas.

No início do ano, o treinador revelou ter sido diagnosticado com um cancro do pâncreas em fase terminal e que teria, de acordo com parecer clínico, menos de um ano de vida.