O Manchester City, finalmente campeão europeu, foi o grande dominador do futebol mundial em 2023, ano em que o argentino Lionel Messi ganhou a oitava Bola de Ouro e do êxodo para a Arábia Saudita.

O forte investimento dos últimos anos finalmente compensou para o Manchester City, com um trio de títulos, destacando-se a tão desejada Liga dos Campeões.

Com os portugueses Bernardo Silva e Rúben Dias no lote dos mais influentes do plantel, os 'citizens' finalmente conseguiram concretizar o sonho de erguerem a 'orelhuda', num percurso invicto na 'Champions'.

Na sua segunda final, um golo do improvável Rodri, o City bateu o Inter Milão, 'carrasco' de FC Porto e Benfica, num percurso em que eliminou os 'gigantes' Bayern Munique e Real Madrid.

A nível interno, os 'citizens' venceram a terceira Liga inglesa consecutiva e a Taça de Inglaterra, falhando apenas a Taça da Liga e a Supertaça, já em 2023/24, quando já conquistaram a Supertaça europeia.

A grande figura dos 'azuis' de Manchester acabou por ser o norueguês Erling Haaland, melhor marcador da Liga dos Campeões e da Liga inglesa, e que já em dezembro se tornou o mais jovem a atingir os 40 golos na 'Champions' e os 50 na Premier League.

A conquista do Mundial2022, no final do ano passado, valeu a Lionel Messi a conquista da sua oitava Bola de Ouro, numa temporada em que apenas conquistou a Liga francesa e viu o Paris Saint-Germain falhar mais uma vez na 'Champions', caindo nos oitavos de final.

O argentino, que deixou a Europa para rumar aos Los Angeles Galaxy, de David Beckham, também já tinha conquistado o prémio The Best da FIFA, entregue no início do ano.

A mudança de Cristiano Ronaldo para o Al Nassr, confirmada nos últimos dias de 2022, abriu as portas da Arábia Saudita para outras grandes figuras do futebol mundial, num êxodo apenas com precedentes na aposta chinesa há cerca de uma decada.

Os portugueses Ruben Neves, Jota e Otávio fazem parte de uma larga lista de nomes que se mudaram no verão para a Liga saudita, como Benzema, Mitrovic, Brozovic, Sadio Mané, Mahrez ou Roberto Firmino.

Com o título decidido nos segundos finais, o Bayern Munique ultrapassou o Borussia Dortmund e conquistou a Bundesliga pela 11.ª vez consecutiva, e, em Espanha, o FC Barcelona renasceu e voltou a ser campeão quatro temporadas depois.

Um grande Nápoles voltou a ser campeão italiano pela terceira vez, a primeira desde 1989/90, quando era liderado por Diego Armando Maradona.

A Espanha sagrou-se pela primeira vez campeão mundial feminina, num feito ensombrado pelo beijo dado pelo ex-presidente da federação à futebolista Jenni Hermoso nos festejos do título, que levaram à demissão Luis Rubiales.

A equipa masculina conquistou a terceira edição da Liga das Nações, ao derrotar na final a Croácia, enquanto o Sevilha voltou a mostrar que a Liga Europa é 'sua', ao conquistar pela sétima vez a prova, com o West Ham a vencer a Liga Conferência Europa.

No Brasil, Abel Ferreira somou o seu nono título no comando técnico do Palmeiras, ao vencer o Brasileirão pela segunda vez, após uma hecatombe do Botafogo, que, inicialmente sob o comando de Luís Castro e depois Bruno Lage, comandou destacadamente o campeonato durante grande parte das jornadas.