O AC Milan foi, esta sexta-feira, excluído pela Tribunal Arbitral do Desporto (TAS) da edição 2019/2020 da Liga Europa por não ter cumprido as regras do fair-play financeiro da UEFA.
O clube milanês foi punido por dívidas acumuladas de 120 milhões de euros, relativas ao último triénio de Silvio Berlusconi à frente do clube, entre 2014 e 2017, mas também do período de 2016 a 2018.
O emblema rossoneri terminou a época passada a Serie A na quinta posição, o que lhe permitiria participar na fase de grupos desta competição. No entanto, e face a este castigo, o lugar que vai agora ser ocupado pela Roma, de Paulo Fonseca. O Torino, sétimo classificado, vai disputar a segunda pré-eliminatória.
O AC Milan foi suspenso uma primeira vez em 2017/18, decisão que foi considerada à época desproporcional por parte do TAS.
A suspensão hoje conhecida resulta de um longo processo e de um acordo entre o clube italiano e a UEFA, que foi validado hoje pelo Tribunal Arbitral do Desporto.
No plano desportivo, os milaneses concluíram uma época difícil, na qual ficaram a um ponto do rival citadino Inter, quarto, e do acesso à Liga dos Campeões, e que culminou com a saída do treinador Gennaro Gattuso e do diretor desportivo Leonardo.
A equipa, que será treinada por Marco Giampaolo, ex-técnico da Sampdoria, tem no plantel o internacional português André Silva, que na temporada transata esteve emprestado ao Sevilha.
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