Três pessoas foram hoje detidas na sequência de uma investigação por fraude e branqueamento de capitais que culminou em buscas no Mouscron, da primeira divisão belga de futebol, informou o Ministério Público federal.
“Estas buscas foram realizadas nos escritórios do clube de futebol Mouscron, nas residências dos dirigentes e na sede de duas associações desportivas”, pode ler-se na declaração divulgada pelo organismo.
O israelita Pini Zahavi encontra-se no centro da investigação por alegado controlo do clube, o que é proibido na Bélgica para um agente de jogadores, e por o Mouscron, no qual atua o português Idrisa Sambú, alegadamente, receber “financiamento ilegal de vários milhões de euros oriundos de empresas estrangeiras”.
A investigação tem como objetivo “verificar se essas alegadas manobras teriam permitido que o Mouscron se tivesse mantido de forma ilegítima na primeira divisão e por ter organizado uma estrutura de controlo do clube via sociedades ‘offshore’”.
De acordo com a imprensa belga, Zahavi terá assumido o comando do Mouscron em 2015, através de um fundo maltês, antes de o entregar no ano seguinte a uma empresa dirigida pelo sobrinho, mas a sua influência continua a dominar o clube, atualmente nas mãos do empresário tailandês Pairoj Piempongsant
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