A FIFA decidiu hoje alargar o período especial de suspensão de contratos de futebolistas e treinadores afetados pela guerra na Ucrânia até final da próxima época, permitindo assim que os profissionais possam continuar a trabalhar noutros países.
“Se os clubes da Federação Ucraniana de Futebol ou da Federação Russa de Futebol não chegarem a acordo com os seus jogadores e treinadores estrangeiros antes de 30 de junho de 2022, estes profissionais têm o direito de suspender o seu contrato até 30 de junho de 2023”, lê-se em comunicado.
Em março, a FIFA tinha aberto a possibilidade temporária de contratação fora das janelas de mercado devido à ofensiva militar da Rússia em território ucraniano e consequente suspensão das competições desportivas, incluindo de jogadores ucranianos, caso fossem autorizados a abandonar o país.
Em causa estão “regras temporárias que tratam da situação excecional decorrente da guerra na Ucrânia", esclareceu o organismo, que alterou “temporariamente” o regulamento sobre o Estatuto e a Transferência de Jogadores a fim de “fornecer segurança jurídica e clareza” em relação a situações diversas.
A Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro múltiplos ataques à Ucrânia, abrindo um conflito armado que já matou 4.569 civis e causou a fuga de mais de 15 milhões de pessoas – mais de 7,7 milhões para os países vizinhos -, de acordo com os mais recentes dados da ONU.
Comentários