O presidente do Real Madrid, Florentino Pérez, não quis aumentar o salário de Cristiano Ronaldo e por isso o internacional português pediu para sair depois de nove temporadas no Santiago Bernabéu, escreve este domingo o jornal Correio da Manhã.
De acordo com a informação veiculada pelo referido diário, Cristiano Ronaldo pretendia passar do seu salário de 21 milhões de euros por temporada para 30 milhões de euros nos três anos de contrato que ainda tinha com o Real Madrid, mas a decisão de Florentino Pérez de não aumentar o vencimento do craque português acabou por ser determinante para a saída do extremo de 33 anos para a Juventus.
Segundo o mesmo jornal, desde dezembro de 2017, Jorge Mendes, empresário do jogador, teve várias reuniões com Florentino Pérez tendo em vista um aumento salarial de Cristiano Ronaldo, mas perante a posição do líder dos 'merengues' o internacional português começou a ponderar a sua posição no clube.
Apesar de reconhecer o valor de Cristiano Ronaldo e tudo o que representa para o Real Madrid, sendo o melhor marcador de sempre do clube, Florentino Pérez considerou um exagero pagar 30 milhões de euros por ano a um jogador de 33 anos.
Na mesma altura em que decorriam as negociações tendo em vista um possível aumento salarial, Cristiano Ronaldo enfrentava outra batalha nos tribunais espanhóis com o fisco espanhol a reclamar o pagamento de 18 milhões de euros relativos a direitos de imagem.
Já em Janeiro, Cristiano Ronaldo começa então a pensar sair do Real Madrid e Jorge Mendes comunica a posição do internacional português a Florentino Pérez e pede-lhe que deixe sair CR7 por um valor abaixo da cláusula de rescisão de mil milhões de euros, uma vez que nenhum clube do mundo poderia avançar com esse tipo de dinheiro.
Florentino Pérez aceitou então deixar sair Cristiano Ronaldo caso houvesse uma proposta de 100 milhões de euros e dias depois da final da Liga dos Campeões frente ao Liverpool Jorge Mendes apresenta ao presidente do Real Madrid a proposta da Juventus.
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