O fundo de investimento DIS, que detinha 40 por cento dos direitos federativos de Neymar, pediu hoje cinco anos de prisão para o futebolista brasileiro do FC Barcelona e para o presidente e ex-presidente do clube catalão.
Além das penas de prisão para Neymar, o seu pai, o presidente do Barça Josep Bartomeu e o antigo presidente Sandro Rosell, o fundo pede também a expulsão do avançado brasileiro do futebol europeu durante a vigência da sua condenação e uma multa de 195 milhões de euros para o FC Barcelona.
Roberto Moreno, um dos representantes do DIS, recordou que quando contrataram o futebolista, então com apenas 17 anos, realizaram “um investimento arriscado” e defendeu que Neymar chegou onde chegou graças à aposta que nele fizeram.
A acusação do DIS foi anunciada pouco depois de o ministério público espanhol ter pedido dois anos de prisão para o futebolista brasileiro e cinco para o ex-presidente do FC Barcelona Sandro Rosell por atos de corrupção e fraude na contratação do jogador, que alinhava no Santos.
Além da pena de prisão, o ministério público quer que o internacional brasileiro seja condenado ao pagamento de uma multa de 10 milhões de euros.
Apesar de ter arquivado, por falta de provas, a acusação contra o presidente do FC Barcelona, Josep Maria Bartomeu, o ministério público reclama o pagamento de multas de 8,4 e sete milhões de euros, por parte do clube catalão e do Santos, respetivamente.
A acusação pediu também dois anos de prisão para o pai de Neymar e um para a mãe, ambos por corrupção nos negócios do filho.
Na base da investigação está uma queixa apresentada pelo fundo de investimento DIS, que detinha 40 por cento dos direitos de Neymar e que se considera lesado no processo de transferência do internacional brasileiro do Santos para o FC Barcelona.
O ‘Barça’, bicampeão espanhol, anunciou que a transferência do avançado brasileiro, realizada em maio de 2013, custou 57,1 milhões de euros, mas, depois de uma investigação da justiça espanhola, admitiu que a operação ascendeu, pelo menos, a 83,3 ME.
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