Dani Parejo e Ezequiel Garay foram dois dos jogadores do Valência a expressarem publicamente a sua indignação pela saída do treinador, Marcelino Garcia Toral. Parejo, que é capitão do emblema 'Che', criticou a direção do Valência pela decição de prescindir dos serviços do treinador.
"Mister, desejo-lhe o melhor. Estou certo de que lhe correrá bem para onde quer que vá, e que lhe deixarão trabalhar. Obrigado por fazer do clube ainda maior, e a mim um melhor jogador", escreveu o médio nas redes sociais.
Também Garay, que já passou pelo Benfica, expressou o seu descontentamento pelo despedimento do treinador, algo que considera não ser justo.
"Depois de muitos anos contigo (não apenas no Valência) sei a perfeição que és, tanto como profissional como pessoa. Mas não foi apenas comigo, tu já o demonstraste a todo o mundo. Fizeste um percurso limpo, transparente e saudável. Sais pela porta grande mister. Que tomou esta decisão não só te levou a ti, como também arrastou a equipa e os adeptos, algo que faz dizer a alto e bom som: Não é justo", escreveu o central argentino nas redes sociais.
Logo após o despedimento de Marcelino Toral, o Valência anunciou a chegada do treinador Albert Celades, que assinou até junho de 2021. Celades, antigo jogador do Barcelona e Real Madrid, era adjunto de Julen Lopetegui no Sevilha.
Marcelino García Toral, de 54 anos, cumpria no Valência a terceira temporada, depois de ter sido quarto classificado nas duas últimas épocas, com dois apuramentos para a Liga dos Campeões e a conquista da Taça do Rei em 2018/19.
Esta temporada, o clube segue em 13.º lugar, após três jornadas, com uma vitória (com o Maiorca), um empate (com a Real Sociedad) e uma derrota (com o Celta de Vigo).
O clube, que conta com Gonçalo Guedes desde 2017/18, primeiro por empréstimo do Paris Saint-Germain, e, depois, a título definitivo, contratou esta época o lateral Thierry Correia ao Sporting, por 12 milhões de euros.
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