O Real Madrid é, pelo nono ano consecutivo, o clube que gera mais receitas no "mundo" do futebol, tendo atingido em 2012/2013 um total de 518,9 milhões de euros, segundo o estudo "Money Football League", da consultora Deloitte.
O relatório, que foi divulgado esta quarta-feira, apresenta nos lugares imediatamente a seguir o FC Barcelona (482,6 milhões de euros), Bayern de Munique (431,2), Manchester United (423,8) e Paris Saint-Germain (398,8).
O top-30 da "Money Football League" é amplamente dominado pelos cinco campeonatos mais fortes, com 25 equipas a serem oriundas de Espanha, Inglaterra, Itália, Alemanha e França. As exceções são os turcos Galatasaray (16.º) e Fenerbahçe (18.º), o brasileiro Corinthians (24.º), o Benfica (26.º) e o holandês Ajax (27.º).
O rendimento do Real Madrid assenta em receitas comerciais de 211,6 milhões de euros, que subiram 7,8 milhões (4 por cento), e 188,3 milhões de transmissões televisivas, que cresceram 5,7 milhões (3 por cento), destaca a Deloitte.
Para Dan Jones, da área de Sports Business da Deloitte, "apesar das condições económicas difíceis, particularmente em Espanha, a capacidade do clube para gerar receitas comerciais substanciais, tanto a nível nacional como internacional, é fundamental para o seu sucesso", isto mesmo tendo terminado a época desportiva sem qualquer título.
Em contrapartida, foi a fulgurante campanha desportiva que levou o Bayern a superar o Manchester United e entrar, finalmente, no "pódio", logo atrás dos dois "colossos" espanhóis. O domínio do clube, tanto na Alemanha como na Europa, explica o crescimento de 62,8 milhões de euros (17 por cento).
Mas o grande "salto" é mesmo protagonizado pelo Paris Saint-Germain. A receita do clube gaulês quase quadruplicou para 398,8 milhões de euros, desde 2010/11, e inclui receitas comerciais de 254,7 milhões de euros - a fonte de receita única mais elevada de sempre de um clube de futebol.
"O PSG é o 'alpinista' mais rápido na Money League deste ano, alcançando a posição mais alta de sempre para um clube francês. É o único representante do país no Top-20 deste ano. É expectável que se tornem num pilar do Top-5 nos próximos anos, apoiados pelos seus ambiciosos proprietários do Qatar e por um forte apoio comercial", destaca Austin Houlihan, da Sports Business da Deloitte.
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