O técnico do Real Madrid, Zinedine Zidane, elogiou nesta sexta-feira os seus dois jovens brasileiros, Rodrygo e Vinícius Júnior, mas avisou que com o primeiro quer colocá-lo para jogar aos poucos, mesmo depois da sua grande estreia na quarta-feira contra o Osasuna.
"Fico feliz com o que aconteceu no outro dia", disse Zidane, durante a conferência de imprensa na véspera do clássico do campeonato espanhol contra o Atlético de Madrid, mas garantiu que vai dar continuidade ao seu planeamento com Rodrygo, que inclui que neste fim de semana o jovem volte a atuar com a camisola do Castilla, equipa B da formação merengue.
"Não muda nada. Ele é jogador do plantel principal, mas vamos pouco a pouco", disse Zidane, sobre o jovem brasileiro, autor do segundo golo na vitória de 2-0 sobre o Osasuna.
"A decisão (de que ele jogue pelo Castilla) foi tomada por nós antes. Veremos na próxima partida o que fazemos. Amanhã ele vai jogar com o Castilla e está contente", acrescentou o técnico merengue.
"Sabemos o que fazemos com Rodrygo", insistiu Zidane, que, no entanto, não poupou elogios ao brasileiro e ao seu compatriota, Vinícius, autor do primeiro golo na quarta-feira.
"Os dois são bons, mas são diferentes na forma de jogar", disse o técnico madrileno.
"O que eles querem é progredir, melhorar, isso é bom, os dois são muito jovens", garantiu Zidane, reiterando o seu apoio ao craque belga Eden Hazard, contratação de peso na última janela do mercado e que ainda não conseguiu mostrar todo seu potencial com a equipa da capital espanhola.
"Sabemos qual é o jogador que temos, sabemos que a qualquer momento ele vai responder. Ele fez isso no outro dia em Sevilha (vitória por 1-0)", lembrou o francês.
"Todos esperamos muito mais dele. Ele sabe disso, estamos com ele, vamos jogo a jogo e vai ser o jogador que queremos neste Real Madrid", acrescentou.
Em relação ao clássico madrileno, no qual o Atlético e o Real disputam a liderança da Liga, Zidane mostrou-se otimista: "Estamos bem, eles também. Vai ser um bom jogo".
Zidane foi ríspido na hora de responder a uma pergunta sobre se a dura derrota de 7-3 sofrida num particular de pré-temporada pode ser uma referência: "Nada a ver".
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